terça-feira, 15 de novembro de 2011

Parabéns Quequela!

Há pessoas que são melgas, agarram-se ao nosso coração e, prontos, não saem mais! Que havemos de lhes fazer? Telefonar mais vezes?! ...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Austeridade

   Fui ao dicionário verificar e austeridade, segundo um dicionário muito elementar de que às vezes me sirvo por ser pequeno e de fácil consulta, significa qualidade do que é austero; severidade; inteireza de caráter. Eu disse que o meu dicionário é elementar, por isso não estranhem o resumo. Qualidade do que é austero suponho que seja uma expressão muito oca, se não soubéssemos o que significava austeridade, parece-me bem que continuávamos na mesma escuridão; severidade já acende uma luz ao fundo do túnel. Senão reparem, na televisão fala-se todos os dias nas novas medidas de austeridade e parte-se do princípio que todos sabemos o que isso é (todos, entenda-se o zé povinho também). Mas será que todos  percebemos o enigma por detrás dessa informação? Suponho que a falta de transparência dos políticos começa precisamente na falta de tato com as palavras (falta de tato ou tato político? ...). Presumo que, se estes usassem a palavra severidade, talvez fossem  mais claros porque o que estas medidas são é autênticas feras prestes a saltar-nos em cima, dos bolsos, entenda-se. Só a severidade das feras pode traduzir esta atitude política. Finalmente, inteireza de caráter, esta, sim, é do conhecimento geral, entendem-na na perfeição, notam-lhe, no entanto, uma certa descontextualização, sobretudo se de política, ou políticos, se tratar . Mas, palavras à parte, com austeridade ou sem ela, penso que já todos entendemos que o futuro nos reserva muita severidade. Para lhe sobreviver, será que todos se vão reger pela mesma inteireza de caráter?  A ver vamos!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Futuro enjaulado

   Há profissões que enjaulam. Bem, não sei bem se são as ditas, se é a conjuntura económica do país. A verdade é que ganhamos pouco, os que ganhamos, e, como precisamos muito, deixamo-nos atidos ao medo de ficar sem emprego. Por isso, todos os dias vamos colocando mais uma grade na nossa gaiola, aceitando sem contestar os pedaços que nos atiram. Ainda por cima, ninguém pergunta se estamos bem, ninguém elogia nem aprecia. Pior que tudo, vamos esperando para ver. No entretando, perdemos a força, a única capaz de libertar amarras,  de agitar o impulso,  de gerar estimulos. E continuamos lá, como a minha gata, à espera que alguém se lembre dela e da sua hora de comer. Pobre coitada, nunca reclama. Terá perdido a força? Tão nova ... 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Para um rapaz ...

... malandro, mas um malandrinho bom; maroto, mas da marotice boa; meigo, mas nada de lamechice; conversador de conversa animada; cantor à boca cheia e pianista em formação. Numa palavra, Pedro, um rapaz feliz! Parabéns Pedrinho!

Escolhi esta imagem porque tem animais, como tu gostas!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Margarida

   A margarida é uma flor, das mais bonitas. É branca, e por isso lembra as coisas puras, inocentes, generosas e boas. É amarela, por isso lembra um sorriso bonito, a alegria, o entusiasmo, olhos atentos e curiosos. E não é que a minha sobrinha também se chama Margarida! Parabéns, minha flor!
Na Uz não há margaridas, mas há flores bem bonitas que lembram as margaridas e a Margarida!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Parabéns da Uz

    Esta mensagem é especialmente dirigida a duas pessoas muito queridas cá em casa. Estão um pouco longe, mas é só fisicamente. Como este mês fazem anos, deixo aqui um abraço muito grande à Sarinha e ao Marco do pessoal cá da terra.
Para a Sara, porque é mais pequenina.
Para o Marco, porque já é grande!

sábado, 10 de setembro de 2011

Novo ano letivo (sem C)

   Ainda o ano (aulas) não começou e já estou atolada em papéis (atas, relatórios, planificações, critérios, etc, etc, etc) e as aulas à porta! Eu não devia pensar apenas nelas?! Melhor, não deviam deixar-me pensar apenas nelas?! A escola cansa os professores antes do trabalho principal (que é a aula), aquele para o qual se prepararam, suga-lhes a energia e tira-lhes tempo para pensar de forma eficaz no primeiro contato com os alunos. Pelo pouco que sei, um bom chefe deve confiar e delegar nos seus funcionários para que não se canse em demasia e tenha força suficiente para encarar o dia a dia de forma saudável para si e para aqueles que chefia, para que o trabalho renda. Na escola funciona ao contrário, delegam tudo no chefe (professor), imaginam-no assim uma espécie de super herói capaz de responder às mais variadas questões, da sua área ou nem tanto. Portanto, este, não tendo em quem delegar, arca com toda a carga e trabalha que nem um burro e nem lhe adianta zurrar porque, como todos dizem, pelo menos tem trabalho! Tenho pena dos alunos, espero que este ano lhes renda... e a mim também!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ler

   "Quando tu lês, tem mais volume!"
                                                 Ana, 11 anos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A felicidade é uma coisa boa, mas tão delicada também...

   - Sinto-me mal por me sentir bem. - disseram-me hoje esta frase e disseram-no antecipando as coisas más que, mais dia, menos dia, lá andam à espreita. Há muitas coisas a impedirem-nos de ser felizes, acho que a felicidade não devia ser uma delas, isso já me parece é masoquismo!Ou então é medo, insegurança, reflexo de um país em crise, eternamente em crise de soluções! Um pai que gosta imenso do seu filho, mas que não sabe tomar conta dele e lhe boicota o futuro todos os dias um pouco mais. A crise em Portugal é reprodutiva, passa de geração em geração e uma maldição constante acompanha o legado que os pais deixam aos filhos. Pensando bem, a crise em Portugal ou é genética ou hereditária. Provavelmente as duas coisas!
   Mas, e a felicidade? Essa é um bebé rosado e  quebradiço, um vidrinho de cheiro, mas é uma coisa BOA - Vive, menina, vive, ninguém se arrependa da felicidade senão de a não encontrar. A felicidade não agride, mas pode contagiar!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ser ou não ser...

   Há momentos que nos obrigam a rever por dentro, a encontrar por lá, num canto meio escondido pela modéstia, coisas de que até gostamos em nós, de que até nos orgulhamos, mas que temos  pejo em assumir, como se fosse errado acharmos bem de nós, é uma espécie de impudor pecaminoso que deve ser reprimido. Não acho justo que nos obriguem à humildade, que nos ensinem que esse é o único caminho para a virtude. Não devia ser errado afirmar o nosso brio, acho que até éramos mais livres e, por isso, mais felizes também. Mas não, ficamos atracados ao discreto, anulamos o desejo. Deixamo-nos entregues ao recato, presos nessa falsidade. Todos gostamos, e merecemos (alguns não, são demasiado maus), um elogio dado por nós, assim, de borla, sem cobranças. Eu, na verdade, (como todos?) sou feita de metades, o único problema é que há metades que não deixam as outras vingar! Sempre o anjo e o demónio à espreita, sobretudo o demónio da insegurança. Será que devo ter orgulho em mim?! E o anjo responde "a modéstia é uma virtude". Não sei se tenha pena, mas hoje não concordo com ele, é que me lembrei da canção que diz "Que força é essa, amigo, que te faz andar de bem com os outros e de mal contigo".

sexta-feira, 13 de maio de 2011

violeta e rosa




Um dia feliz

Todas as comadres, muitas cartas, ... até às 9 h da noite. Parabéns, tia Cândida!
Rir é sempre o melhor remédio




  

Doces para pessoas doces
84 anos cheios de genica. Viva o tio Fenteirô!

sábado, 7 de maio de 2011

Tristeza

   Ontem foi um dia muito triste. A morte, assim, a frio, tão cedo...

Em paz

   Nem sei, parece que temos tudo organizado na cabeça, os pensamentos no lugar, uma certa paz (que só depois descobrimos que não é paz, é conforto!), o dia parece tranquilo. Uma frase, uma frase banal faz a guerra sozinha e enubla esse céu que parecia tão claro. E essa paz perdeu-se antes mesmo de ser paz. Dentro de nós crescem dúvidas, soltas, mágoas que já não passam pela garganta abaixo, uma raiva furiosa quase se deixa gritar, sangue que ferve nas veias, a paz que se entrega à vida e a vida que não se deixa enganar! Mas queremos tudo organizado de novo, queremos outra vez essa paz, que não é paz. Se o Sebastião vier, hei de lhe perguntar se há outra ou se é preciso gritar para que ela possa voltar... 

domingo, 1 de maio de 2011

Mãe

   Este dia é para assinalar todos os outros dias que também são dia da mãe. Aqui fica um sorriso muito bonito!







Chuva abençoada!

Com a chuva, o verde fica mais verde e estende-se para mostrar todas as outras cores...